domingo, 11 de dezembro de 2011

COMPARTILHANDO UMA MENSAGEM DE EMOÇÃO E ESPERANÇA!

Nesse final de ano, frente momentos de intensa alegria contrastando com momentos de muito sofrimento, participei de uma Banca de Trabalho de Conclusão de Curso da Escola de Psicologia da IMED e tive a grata surpresa de ler e ouvir uma linda mensagem escrita no TCC da aluna Juliana Consul (a quem eu agradeço de coração) que me emocionou profundamente ...

Essa mensagem, de autoria do escritor Caio Fernando Abreu, nos faz parar e refletir sobre o verdadeiro sentido da vida e o quanto sempre temos que aguardar um novo dia chegar...

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento, te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez' "

E, para arrematar e não deixar dúvidas, outra frase desse escritor maravilhoso:

"Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola."

Estou ensaiando para ver se consigo tirar coelhos da minha cartola: um dia eu consigo!!!

Que os últimos dias do ano de 2011 encerrem trazendo paz aos que sofrem por algum motivo! E que 2012 surja no horizonte trazendo a esperança de dias melhores!

domingo, 18 de setembro de 2011

Problemas psicológicos X Mundo dos esportes.

Doença mental, depressão, o funcionamento interno do cérebro: tudo são coisas complexas que a ciência está começando a entender. Doenças Mentais podem ocorrer em qualquer pessoa: dinheiro, fama ou ser atleta não protege ninguém de ter problemas psicológicos.
Muitas pessoas não entendem porque atletas profissionais  apresentam transtorno depressivo, transtorno de ansiedade, transtorno por uso de substância psicoativa, entre outros... Independente da profissão, todas as pessoas possuem seus problemas quanto a questões de identidade, auto-estima, impulsividade, tomada de decisão, planejamento da vida, resolução de problemas, habilidades de enfrentamento dos problemas, capacidade de gerir a mudança,etc. Todos esses elementos fazem parte da vida das pessoas e são extremamente complexos de lidar, se não houver uma boa estrutura psíquica.

Para uma maior reflexão sobre o tema, sugiro a leitura de uma notícia do Fox Sports digital, na qual são feitas considerações sobre o assunto e trazidos exemplos de profissionais do esporte que enfrentaram doenças mentais; alguns conseguiram a recuperação e outros acabaram tendo um desfecho trágico.

Leia a notícia "Sports must wake up about depression" no link abaixo.  
http://msn.foxsports.com/nhl/story/Time-for-athletes-sports-to-wake-up-on-depression-issue-090211

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ingestão de grandes quantidades de álcool ocasiona danos cognitivos

Li recentemente uma notícia que não é nenhuma novidade, mas que deve ser mais divulgada para alertar sobre os perigos do uso abusivo de bebidas alcoólicas:

"...Adolescentes,especialmente do sexo feminino, que bebem grandes quantidades de álcool de uma só vez podem danificar a parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial, de acordo com um estudo americano. Os cérebros de jovens mulheres são mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool porque se desenvolvem mais cedo que os dos homens..."

Quem tiver interesse e quiser ler mais sobre o assunto, acesse os links abaixo:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5245198-EI8147,00-Beber+demais+pode+danificar+memoria+de+meninas+adolescentes.html

http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9616:binge-drinking-can-damage-memory-skills-in-teen-girls&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

É importante debater esse assunto nas escolas, faculdades, instituições em geral .

terça-feira, 26 de julho de 2011

Revista de Psicologia recebe artigos para sua quinta edição!

A Revista de Psicologia da IMED visa divulgar estudos no campo da psicologia e áreas afins. É um periódico eletrônico que apresenta periodicidade semestral e fluxo constante de recebimento de artigos para submissão. Atualmente está recebendo artigos para sua quinta edição.
Em sua quarta edição, a revista apresenta artigos de origem de diversas instituições nacionais, além de uma publicação internacional. Os temas enfocados explicitam a conscientização dos profissionais da psicologia a respeito da importância da ampliação da sua área de atuação e da sua participação em trabalhos interdisciplinares.

Segue abaixo o sumário da Revista de Psicologia da IMED, vol.2, n.2, 2010.
Como Editora, convido os interessados a acessar os artigos disponibilizados na íntegra no link:



REVISTA DE PSICOLOGIA DA IMED VOL.2, N.2, 2010.
ISSN: 21755027

SUMÁRIO

 Editorial 

Diferenças Quanto ao Desempenho na Atenção Concentrada de Crianças e Adolescentes com e sem TDAH

Efetividade da Terapia Cognitivo-Comportamental para os Transtornos do Humor e Ansiedade: uma revisão de revisões sistemáticas

Atividades Lúdicas durante a Sessão de Diálise

Experiencias de Fluidez y Vejez. Revisión de diversos hallazgos de investigación.

Evolução Histórica da Propaganda, Legislação Antitabagismo e Consumo de Cigarro no Brasil

Psicologia Organizacional e as Ferramentas Usadas no Enfrentamento do Absenteísmo

Mediação de Conflitos Familiares: perspectiva teórica e processo de intervenção

DESEJO UMA BOA LEITURA A TODOS (AS)!!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Rejeição ativa áreas do cérebro que processam sensações físicas dolorosas

Segundo estudo conduzido pelo psicólogo Ethan Kross, da Universidade de Michigan, o sentimento de abandono ativa as mesmas regiões cerebrais que a dor física. Lembranças de rejeição ativaram partes do córtex somatossensorial secundário e do insular em um experimento.
Quem quiser ler mais sobre isso acesse a Revista Mente e Cérebro -edição 222, de julho de 2011 no link abaixo:


http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/rejeicao_ativa_areas_de_dor_no_cerebro.html

terça-feira, 5 de julho de 2011

IMED OFERECE CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

A Escola de Psicologia da Faculdade Meridional/IMED está oferecendo Curso de Atualização em Terapia Cognitivo-Comportamental para o segundo semestre letivo. O curso terá a carga horária de 40h e ocorrerá na IMED, em Passo Fundo, RS, de agosto a dezembro de 2011 aos sábados pela manhã.
Segue abaixo mais informações:


domingo, 3 de julho de 2011

Primeira edição do Jornal ONLINE InfoIMED!

E eis aqui a divulgação do Projeto de Pesquisa da IMED "Avaliação e Promoção de Habilidades Sociais no Transtorno de Ansiedade Social" no qual eu sou a coordenadora ...

O Projeto de Pesquisa da IMED  visa trabalhar com atividades de avaliação e desenvolvimento de programas de tratamento de quadros psicopatológicos de alta prevalência, como o Transtorno de Ansiedade Social, também denominado Fobia Social.

O foco de intervenção do projeto está relacionado ao desenvolvimento das habilidades sociais (HS) dos indivíduos, devido às consequências negativas que os déficits nas HS produzem na saúde e na qualidade de vida de uma pessoa.
Por meio do processo de avaliação e do THS busca-se instrumentalizar os sujeitos a conhecerem seu perfil psicológico e a lidar melhor com suas dificuldades de interação social, estimulando o desenvolvimento de sua competência interpessoal através da aprendizagem de estratégias comportamentais mais adequadas frente às dificuldades que surgirem em suas vivências diárias.


Para ler mais sobre o nosso projeto, acesse o link abaixo:

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Inverno, frio e um pouco de Quintana para nos aquecer a vida e fazer sonhar...

Canção do dia de sempre
         Mário Quintana

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...


E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas
,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


quarta-feira, 22 de junho de 2011

ESCOLA DE PSICOLOGIA DA IMED OFERECE CURSO DE TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

A Escola de Psicologia da IMED está oferecendo o Curso de Atualização em Terapia Cognitivo-Comportamental  que ocorrerá de agosto a dezembro de 2011, aos sábados pela manhã, com um corpo docente composto por profissionais da IMED, PUCRS, UFRGS e UNISINOS.
Interessados entrar em contato no e-mail: mwagner@imed.edu.br

Curso de Atualização em Terapia Cognitivo-Comportamental
Coordenação: Profª Drª Marcia Fortes Wagner
Período do Curso: Agosto a Dezembro de 2011
Carga Horária: 40h
Dias: Sábados pela manhã
Horário: 8h às 12h
Data de início: 20/8/2011
Valor do investimento: 06 parcelas de R$150,00.
Público-alvo: Profissionais da área da saúde mental e alunos de Psicologia a partir do 5º semestre

PROGRAMA :
Módulo 1 (20/8) -  Fundamentos históricos e filosóficos do modelo cognitivo e comportamental: Profª Drª Ilana Andretta (PUCRS)
Módulo 2 (27/8) -  Principais técnicas cognitivo-comportamentais. Profª Drª Marcia Fortes Wagner (IMED)
Módulo 3 (03/9) - Avaliação na abordagem cognitiva: o uso de escalas, inventários e questionários. Profª Drª Irani Iracema de Lima Argimon (Profª Convidada PUCRS)
Módulo 4 (10/9) -  A psicopatologia no contexto da terapia cognitivo-comportamental. Prof. Dr. Vinícius Renato Thomé Ferreira (IMED)
Módulo 5 (24/09) - Terapia cognitiva dos Transtornos de Humor. Profª Esp. Cristina Pilla Della Méa (IMED)
Módulo 6 (08/10) - Terapia cognitiva dos Transtornos de Ansiedade I. Profª Drª Ilana Andretta (PUCRS)
Módulo 7 (22/10) - Terapia cognitiva dos Transtornos de Ansiedade II - Treinamento em Habilidades Sociais (THS). Profª Drª Marcia Fortes Wagner (IMED)
Módulo 8 (12/11) -  Modelos de tratamento dos Transtornos por Uso de Substância. Profª PhD Margareth da Silva Oliveira (Profª Convidada PUCRS)
Módulo 9 (26/11) - Terapia cognitiva dos Transtornos Alimentares. Profª Drª Elisabeth Meyer da Silva (UFRGS)
Módulo 10 (10/12) - Terapia cognitiva dos Transtornos de Personalidade. Prof. Me. Vinícius Guimarães Dornelles (UNISINOS)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Palestra sobre clínica escola e lançamento de livro



Convidamos para a palestra da Profa Dra Ilana Andretta, da PUCRS, intitulada "A clínica escola como espaço de formação acadêmica", com lançamento do livro  "Manual prático de terapia cognitivo-comportamental" e sessão de autógrafos nesta quarta-feira, dia 15/6 às 19h no Auditório Central da IMED, com entrada gratuita.
Neste dia, será feita a apresentação da Clínica-Escola da IMED.
Será um prazer contar com sua presença!




 No dia 15/6 o livro estará sendo vendido na IMED, durante a sessão de autógrafos, mas já está à venda no site da Casa do Psicólogo e em algumas livrarias.
 
Descrição: Editora Casa do Psicólogo 2011 (1ª Edição)
Autores: MARGARETH DA SILVA OLIVEIRA E ILANA ANDRETTA
608 páginas
ISBN: 978-85-8040-022-9
Este livro tem por objetivo apresentar os fundamentos teóricos das Terapias Cognitivo-Comportamentais e exemplos de sua aplicação no cotidiano da clínica, fornecendo um panorama geral dos modelos de tratamento de diversas psicopatologias.

O Prof. Dr. Vinícius Renato Thomé Ferreira e a Profª Drª Marcia Fortes Wagner, professores da Faculdade Meridional-IMED, participam como autores de capítulos desta obra.
Disponibilidade: Livraria da Faculdade IMED
R$ 120,00







domingo, 22 de maio de 2011

O que é "SER AMIGA"?

Recebi a homenagem de "Amiga da Turma" dos acadêmicos da Escola de Psicologia da IMED que irão se formar em 2011. Entre os muitos pensamentos que passaram pela cabeça, posso destacar "que responsabilidade"... "que orgulho"... "o que é ser amiga?"... "será que realmente mereço essa distinção?" (essa última talvez uma possível distorção cognitiva...).

É claro que fiquei super orgulhosa e comovida de ser escolhida como "Amiga da Turma", mas  fiquei refletindo sobre o assunto e cheguei à seguinte conclusão: mesmo sem perceber ou o fazer de forma forçada e intencional, um forte vínculo afetivo foi construído no decorrer destes cinco anos através dos diversos momentos passados juntos... Com toda a certeza, houve um compartilhar de experiências, olhares, conversas, muito estudo por meio de debates, seminários teóricos, pesquisas e trabalhos práticos, festas, sem esquecer de possíveis conflitos ocorridos e superados.

E hoje me caiu nas mãos um escrito da Martha Medeiros, que me trouxe outras reflexões sobre a palavra amizade, que eu gostaria de compartilhar aqui e oferecer aos meus queridos alunos amigos e a todos os demais amigos conquistados nas estradas da vida...  É um texto simples, divertido, despretensioso de qualquer teorização científica... e que eu achei muito bom.

O melhor da amizade

A amizade é o melhor - e provavelmente o único - antídoto contra a solidão.
E não precisa ser uma amizade grandiloquente, do tipo grude 24 horas.
Outro dia participei de uma mesa-redonda que propunha uma discussão sobre amizade feminina.
Existe mesmo? Há quem acredite que as mulheres são eternas concorrentes e, portanto, muito pouco leais.
Existe amizade feminina, sim. Amizade real, sólida e vitalícia.
O que acontece é que as mulheres se envolvem muito na vida umas das outras, e isso, como em qualquer relação, gera alguns mal-entendidos, ciúmes e até brigas feias, o que faz parecer que a amizade entre mulheres é frágil.
Os homens são menos invasivos, não se envolvem tanto com a intimidade dos amigos.
Por isso, atritam-se menos e passam a idéia de serem mais estáveis.

A amizade é o melhor - e provavelmente o único - antídoto contra a solidão.
E não precisa ser uma amizade grandiloquente, do tipo grude 24 horas e sem segredos.
Uma amizade pode ser forte e leve ao mesmo tempo.
E melhor ainda se forem amizades variadas.
Uma boa amiga para ser sua sócia, outra boa amiga para dar dicas de viagens, uma amiga especial para conversar sobre sentimentos escusos, outra amiga fantástica para falar sobre livros e filmes, uma amiga indispensável para lhe dar um ombro quando você está caidaça.

Nenhum problema em departamentalizar. Ao menos nas amizades, viva a poligamia.

Amigos homens são igualmente imprescindíveis.
Quando ouço que não existe amizade entre homem e mulher por causa da possibilidade de um envolvimento amoroso, pergunto: e daí?
Qual o problema de haver uma sensualidade no ar?
Todas as relações incluem alguma espécie de sedução - todas.
Amigo homem é bom porque eles não falam toda hora sobre filhos, empregadas, liquidações, esses papos. Amigo homem não faz drama, ri das nossas manias, traz novos pontos de vista sobre as coisas que nos angustiam, não pede nossas roupas emprestadas...

Amiga de infância, amiga irmã, amigo homem, amigo gay, amigos virtuais, amigos inteligentes, amigos engraçados, amigos que não cobram, que não são rancorosos, amigos gentis, amigos que mantêm-se amigos na distância e no silêncio, todos eles ajudam a formar nossa identidade e a nos sentir protegidos nesta sociedade cada vez mais bruta e individualista.

E não posso esquecer do melhor amigo de todos, e não é seu cachorro, seu gato ou seu hamster: estou falando daquele ser humano com quem a gente casou, aquela pessoa que convive conosco dia e noite, numa promiscuidade escandalosa, e cujo vínculo se mantém com muita paciência, humor, respeito e solidariedade, tal qual acontece entre os verdadeiros amigos do peito.
Martha Medeiros

E abaixo uma recordação do início desta caminhada da turma de Psicologia IMED...





domingo, 8 de maio de 2011

Escola de Psicologia da IMED realiza seu IV Seminário de Psicologia

O IV Seminário de Psicologia da IMED ocorrerá no período de 18 a 20 de maio de 2011 e terá como tema central "Atendimento Clínico de Casal e Família".
O evento será realizado no Auditório Central da IMED, Faculdade Meridional, Passo Fundo, RS e contará com a presença de palestrantes de destaque na área. Confiram no material abaixo:



Participem!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Publicação de livro pela Casa do Psicólogo

O livro Manual Prático de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, organizado pelas psicólogas Ilana Andretta e Margareth da Silva Oliveira e publicado pela Casa do Psicólogo, 2011, foi lançado no VIII Congresso Brasileiro de Terapias Cognitivas que ocorreu em Florianópolis no período de 06 a 08 de abril.

Esta é uma obra que tem por objetivo apresentar os fundamentos teóricos das Terapias Cognitivo-Comportamentais e exemplos de sua aplicação no cotidiano da clínica, fornecendo um panorama geral dos modelos de tratamento de diversas psicopatologias.

Nesta publicação, participo como co-autora dos seguintes capítulos:

• A Terapia Cognitivo-Comportamental em grupos, de autoria de Margareth da Silva Oliveira, Marcia Fortes Wagner, Irani Iracema de Lima Argimon e Ilana Andretta.


• Treinamento de habilidades sociais e sua aplicabilidade na prática clínica, de autoria de Marcia Fortes Wagner, Margareth da Silva Oliveira e Vicente E. Caballo.




















 

sábado, 2 de abril de 2011

Revista de Psicologia da IMED recebe artigos.

A Revista de Psicologia da IMED encontra-se em sua terceira edição e está em fase de organização da  publicação de seu quarto número. Nossa revista é um periódico semestral da Escola de Psicologia da Faculdade Meridional/IMED. Destina-se à publicação de trabalhos originais relacionados à produção científica nas diversas áreas da psicologia, de origem nacional e estrangeira e apresenta fluxo constante de submissão de artigos.

Convido para acessarem a Revista de Psicologia da IMED,  que está recebendo artigos para as suas próximas edições, agora em novo formato e layout remodelado, no link abaixo:

http://revistapsico.imed.edu.br/

sexta-feira, 4 de março de 2011

AVIDA É FEITA DE CICLOS...

A vida se constitui de "ciclos que se fecham e novos que se abrem no horizonte de nossas vidas"; nunca estamos plenamente satisfeitos.

Meu ciclo do doutorado culminou com a defesa da minha tese de doutorado intitulada "Evidências Psicométricas do Cuestionário de Ansiedad Social para Adultos (CASO-A30)" no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, sob orientação da Profª Drª Margareth da Silva Oliveira no grupo de pesquisa Avaliação e Atendimento em Psicoterapia Cognitiva. 

A Banca Examinadora foi fundamental para que esse momento se tornasse mais especial e os integrantes foram muito profissionais, tecendo importantes sugestões ao meu estudo: Profª Drª Zilda Del Prette (UFSCAR/SP), Profª Drª Eliane Falcone (UERJ), Prof. Dr. Marco Antônio Teixeira (UFRGS) e Prof. Dr. Gabriel Gauer (PUCRS), além, é claro da presença da Margareth, orientadora presidente da minha banca de defesa do doutorado.



Minha orientadora é uma pessoa especial, que cativa a todos os amigos, colegas, alunos e orientandos dos cursos de mestrado e doutorado e posso dizer com toda a certeza que a Marga sempre foi, é e sempre será muito mais que uma orientadora, mas uma amiga e parceira de muitos momentos, congressos, workshops, viagens, autoria de trabalhos, artigos e de conversas simples ou mais importantes, desabafos e auxílio em situações  de grande stress, entre muitos outros que não há como descrever por falta de espaço. 



 Esses anos no grupo de pesquisa foram muito importantes, não somente para minha formação profissional, mas pela convivência, companheirismo e amizade de pessoas queridas que conheci e com as quais pretendo não deixar jamais de manter contato - talvez elas não tenham idéia do quanto possuem um papel fundamental em minha vida. Compartilho aqui essas breves palavras, as quais talvez não consigam traduzir totalmente esse momento que estou vivendo, mas elas estão repletas de afeto e de significado. Obrigado colegas e amigos do grupo de pesquisa Avaliação e Atendimento em Psicoterapia Cognitiva, vocês são muito especiais para mim!!! 

















Siga o link abaixo e lerá a notícia no site da IMED.




sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dar férias para o nosso cérebro é importante...

Depois de um janeiro intenso de dedicação (com sucesso) a finalizar uma tese de doutorado, percebo que necessito com urgência de férias para descansar, dar "uma pausa para os meus queridos neurônios" e "recarregar as baterias" para um recomeço de atividades em 2011 - que promete!!!! Para inaugurar o ano acadêmico e já causando uma overdose de emoção: Banca de Defesa do Doutorado em Psicologia no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS.
Então, meu preparo inicial: FÉRIAS!!!!

E achei na Revista Mente e Cérebro, um texto que achei muito legal e decidi transcrever aqui, respeitando a autoria.
Férias no presente

Durante alguns dias de alienação as únicas preocupações do hipocampo são onde almoçar ou qual praia visitar
por Suzana Herculano-Houzel

Mente e Cérebro / Edição 215 - Dezembro 2010

Os livros da escola ainda teimam em dizer que o sistema nervoso é o conjunto de órgãos que nos permite detectar estímulos e responder a eles. Fosse apenas isso, não precisaríamos tirar férias: como bactérias, plantas e tantos outros seres desprovidos de cérebro, viveríamos eternamente no presente, docemente ignorantes do nosso futuro. No entanto, temos um cérebro tão capaz que consegue até encontrar problemas onde ainda não há nenhum, preocupando-se com o que provavelmente – mas só provavelmente – está por vir. Lembra do passado, revive agruras e infortúnios, faz o que pode agora para que eles não aconteçam novamente; desenvolve projeções para o futuro, tentando adivinhá-lo, e assim guia nossos passos.

Graças ao cérebro, somos seres dotados de passado e futuro – mas isso tem um preço: a ansiedade, essa capacidade de nos preocuparmos desde já com o que talvez nem chegue a acontecer. A ansiedade é um exemplo de quão cruel conseguimos ser com nós mesmos: nosso hipocampo é capaz de manter uma lista de problemas esperados rondando, ativos na memória, como uma agenda interna do que será preciso fazer eventualmente. Quanto mais ativo o hipocampo, mais alto fala em nossos ouvidos essa agenda interna, que ainda ativa um alarme próprio, implacável: o locus coeruleus, “lugar azul” do cérebro que, ao contrário do que o nome sugere, é responsável por nos deixar tensos, acordados, prontos para a ação – e preocupados com problemas por resolver.

Se por um lado pode ser útil antecipar problemas (porque assim nos preparamos de antemão e temos mais chances de resolvê-los), lidar todo dia com uma longa lista deles – trabalhos a entregar, prazos a cumprir, roupas a lavar, compras a fazer, contas a pagar – pode ser exaustivo. O que fazer nessas horas? Resolver os problemas ajuda, mas em geral fazemos isso só para então descobrir que outros apareceram em seu lugar. A opção, bem-vinda após períodos de grande ansiedade, é decretar, temporariamente, que problemas futuros não existem, ou no mínimo podem ser ignorados com segurança por alguns dias.

A esses preciosos dias de alienação mental damos o nome de... férias. Ah, a doce sensação de viver somente no presente, ainda que por poucos dias! Em férias de verdade, as únicas preocupações que o hipocampo representa para o resto do seu cérebro são imediatas e triviais: onde almoçar, qual praia ou museu visitar, qual das redes da varanda oferecer a melhor combinação de vento e sombra ou que livro ler primeiro. Reconhecer que tiramos férias da nossa capacidade de viver antecipando os problemas do futuro ajuda a planejá-las, ou pelo menos a evitar autossabotagens. Portanto, nada de levar computador para resolver de longe os problemas do escritório; celular deve ser só para ligar para fazer a reserva do restaurante. Avise no trabalho e em casa que você não vai poder atender o telefone. Emergência? SMS existe para isso. E nada de maratonas do tipo “Europa-inteira-em-uma-semana”, pois só serviria para arranjar mais ansiedade.

E se não der para tirar duas boas semanas de férias... Que tal aprender a transformar cada fim de semana em miniférias em casa, no presente, sem preocupações com o trabalho da semana seguinte ou com os prazos a cumprir? Não é tão difícil quanto parece; experimente começar desligando o computador e deixando os e-mails para a segunda-feira. Afinal, você merece – e ainda tem chances de começar a semana revigorado, e até se esmerando ainda mais naquilo que não pôde fazer nas suas miniférias: trabalhar!

Suzana Herculano-Houzel é neurocientista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 

Quem quiser acessar diretamente o texto, segue o link abaixo:























sábado, 1 de janeiro de 2011

FINAL DE ANO PROPICIA PENSAMENTOS E EMOÇÕES CONFLITANTES

Passadas as festas natalinas e de passagem de ano, troca de presentes, mensagens de afeto e fraternidade, um clima de agitação e ansiedade que pairava nas ruas da cidade, trânsito conturbado, pessoas impacientes, agora já é possível observar que o ritmo começa a mudar e todos se preparam para o novo ano. Apesar da mídia divulgar comerciais com imagens de famílias e amigos reunidos, todos sorridentes e felizes em torno do Natal e Ano Novo, o sentimento relatado por algumas pessoas é de uma profunda sensação de insatisfação e tristeza, o que geralmente vem acompanhado de auto-avaliações e pensamentos negativos, desencadeando muitas vezes conflitos no ambiente familiar ou profissional.

E vem o início de um outro ano e a “volta à realidade”. Muitos começam a fazer uma reflexão sobre suas vidas e percebem que os mesmos velhos problemas persistem e que suas metas para o ano que passou não foram alcançadas. E surgem então alguns sintomas difíceis de compreender: insônia, cansaço, mau humor, dores de cabeça, tristeza, angústia e, em alguns casos, até crises de pânico em pleno período de festas.

Para lidar melhor com tudo isso, necessitamos refletir sobre o que pode estar ocorrendo nesse momento. Com toda a certeza, final de ano não significa necessariamente momento de comemoração para todos, pois nessa época as pessoas costumam parar para avaliar o ano que passou, fazer “um balanço” de suas vidas e, muitas vezes, mesmo não sofrendo de um transtorno depressivo, podem se entristecer, ficar alheias ao clima de festa e apresentar “sentimentos e idéias de desesperança”.

Nesse sentido, podemos dizer que um dos prováveis desencadeadores do surgimento de tristeza é a contradição que o indivíduo experimenta entre a euforia externa e o sentimento interno. Enquanto os meios de comunicação mostram comemorações alegres, um clima de amor, confiança e respeito, a realidade pode ser muito diferente. Muitas pessoas não têm a possibilidade de uma comemoração familiar ou estão com problemas de relacionamento familiar, enfrentando casos de doenças, desemprego, talvez com dificuldades financeiras; algumas podem inclusive estar sofrendo pela ausência ou perda de um ente querido. Essas e outras situações propiciam o surgimento de pensamentos negativos e distorcidos sobre si mesmos, os outros e o mundo a sua volta, o que comumente ocorre de uma forma distorcida, ou melhor dizendo, com uma tendência a enxergar os problemas por uma visão “hipervalorizada”, o que pode dar uma falsa idéia de ser impossível solucioná-los.

Uma maneira mais saudável de lidar com essa questão é compreender a necessidade de enfrentar esse sentimento, valorizar as coisas positivas que a vida tem proporcionado, além de tomar atitudes simples, como pequenas mudanças de comportamento que podem melhorar a situação, tais como evitar ficar isolado ou afastar-se dos amigos, realizar atividades físicas e desenvolver algum “hobby” ou distração que traga momentos agradáveis, além de manter um padrão adequado de sono e alimentação. Um ponto fundamental é que ninguém necessita “fingir alegria” e “fazer coisas das quais não gosta” somente para agradar aos demais. O importante realmente é estar perto de pessoas queridas, com as quais existam vínculos verdadeiros e que propiciem um ambiente tranquilo.

Término de ano é um momento de profunda reflexão e de tomada de decisões para um novo ano que inicia. Porém, é importante manter o controle sobre as promessas e objetivos para o futuro, pois muitos deles são feitos no calor da emoção e euforia da ocasião. Temos que ter muito cuidado com planos de mudanças radicais da vida, objetivos grandiosos e, muitas vezes, impossíveis de realizar: essa postura pode gerar pensamentos extremamente negativos de fracasso e sentimentos de tristeza e frustração com a própria incapacidade ao nos depararmos com a impossibilidade de serem alcançados.

É mais adequado e saudável traçar objetivos bem realistas para 2011 e fazer promessas que possam ser verdadeiramente cumpridas, planejando as etapas de como chegar à meta pretendida. É melhor ponderar que alguns objetivos necessitam bastante esforço e somente serão alcançados a médio ou longo prazo, além de valorizar cada pequena conquista e buscar aprender com possíveis falhas nesse planejamento.