quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cientistas brasileiros consertam 'neurônio autista' em laboratório e descobrem "genes saltadores"

A ciência vem evoluindo e fazendo descobertas que podem mudar o quadro de alguns transtornos num futuro talvez não tão longínquo. Alguns pesquisadores conseguiram transformar neurônios de portadores de  autismo em células saudáveis e mostraram  que é possível reverter os efeitos da doença no nível neuronal. Porém, os remédios testados em laboratório ainda não podem ser usados em pessoas com segurança.

Os mesmos cientistas descobriram que o cérebro de crianças com Síndrome de Rett apresenta um aumento da atividade de “genes saltadores”. Genes saltadores, segundo explicam os pesquisadores, são sequências de DNA repetitivas no genoma que aparentemente não têm nenhuma função, e por isso ganharam o apelido de “junk DNA” (DNA lixo). Eles se multiplicam no genoma neuronal através de um mecanismo de “copiar e colar”, aumentando o número de sequências no DNA.

Descobertas sensacionais e que abrem uma nova porta para o estudo do autismo!

Quem tiver interesse em ler mais sobre essas notícias, acesse os links abaixo:

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/cientistas-brasileiros-consertam-neuronio-autista-em-laboratorio.html


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/cerebro-de-autista-e-palco-de-copia-e-cola-de-genes-diz-biologo-brasileiro.html

sábado, 30 de outubro de 2010

Enfrentando as adversidades da vida: afinal, o que é essa tal resiliência?

Muitas circunstâncias nos roubam energia e nos trazem imenso sofrimento. Nem sempre conseguimos escolher quais os desafios que iremos enfrentar. Mas temos que ter em mente que cada um pode escolher como encarar e reagir às dificuldades no decorrer da vida. Uma coisa é certa: problemas surgirão um dia e temos que ser fortes para não sucumbir às circunstâncias indesejáveis que por acaso eles desencadearem...
Somos, na maioria das vezes, “complicadores” dos próprios problemas (fico na dúvida se essa palavra realmente é adequada, mas ouso usá-la aqui): precisamos estar atentos aos gatilhos que acionam o estresse e fazem aumentar ainda mais os nossos problemas do cotidiano.
O que eu acredito sinceramente é que podemos escolher entre enfrentar as adversidades da vida com um olhar de pessimismo e desânimo ou buscar/utilizar a resiliência através de uma postura de mais otimismo e perseverança. Porém, o que é essa tal resiliência?
Sob um ponto de vista mais científico, podemos citar Yunes & Szymanski (2001), estudiosos que referem o conceito de resiliência enquanto “processos que explicam a superação de crises e adversidades em indivíduos, grupos e organizações”. Nesse contexto, é possível dizer que resiliência é a capacidade que temos de reagir de maneira mais assertiva às dificuldades e crises que surgem ao longo de nossa vida.
Isso é fácil de falar, mas é fácil de fazer? Não, e esse é o desafio maior.
Então: precisamos estar alertas e sermos mais resilientes nos momentos mais difíceis de nossas vivências, buscando manter comportamentos baseados em otimismo, confiança, flexibilidade, assertividade, criatividade e perseverança.
E, para encerrar essa reflexão, nada melhor do que usar as palavras de Mário Quintana, um poeta que soube demonstrar sua resiliência frente às adversidades da vida através da poesia...

Epílogo

Não, o melhor é não falares, não explicares coisa alguma...
Tudo agora está suspenso.
Nada agüenta mais nada.
E sabe Deus o que é que desencadeia as catástrofes,
E o que é que derruba um castelo de cartas! Não se sabe...
Umas vezes passa uma avalanche e não morre uma mosca...
Outras vezes senta uma mosca e derruba uma cidade.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O que você pensa e sente pode afetar sua saúde física?

 A lista de estudos científicos que demonstram que o pensamento e as emoções das pessoas podem contribuir para a sua saúde física e bem-estar vem aumentando. Diversas áreas de estudo, incluindo a medicina, a neurociência, imunologia, genética, psiquiatria e psicologia estão realizando investigações a respeito da importância de tratar a pessoa como um todo - corpo e mente - para a promoção da saúde, tratamento e prevenção da doença.
Sugiro a leitura de um pequeno artigo de Susan Smalley, Ph.D.Professor in the Department of Psychiatry and Biobehavioral Sciences at UCLA " Mind Body Medicine: Can What You Think and Feel Affect Your Physical Health?"




sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Habilidades de comunicação e competência social


Timidez e isolamento social podem trazer
 prejuízos  à vida pessoal  e profissional.


Em nossa sociedade, muitas vezes as pessoas com maior habilidade de comunicação acabam tendo melhor desempenho em sua vida pessoal e profissional. Indivíduos com características como timidez e isolamento social podem apresentar um repertório pobre de habilidades sociais, além de dificuldades na conversação, na expressão e nas interações, e consequentemente, acabam demonstrando insegurança e desconforto nos contatos sociais, nos quais necessitam falar de si, expressar afeto ou desagrado, defender seus direitos e/ou lidar com a crítica dos outros.

Precisamos então, antes de dar continuidade a essa reflexão, definir habilidades sociais e o que significa ser uma pessoa socialmente habilidosa. Certamente muitas pessoas podem ter uma tendência a representá-la a partir de um sentido normativo de “boa educação” ou de cumprimento de rituais formais de uma convivência social, relacionando essa expressão com uma compreensão equivocada de termos como “traquejo social”.

Para melhor compreensão do seu real significado, o termo habilidades sociais, escrito no plural, pode ser aplicado aos diferentes tipos de comportamentos sociais de um indivíduo. Esses comportamentos podem ser: iniciar, manter e finalizar conversas, pedir ajuda, fazer e responder perguntas, fazer e recusar pedidos, defender-se, expressar sentimentos, agrados e desagrados, pedir mudança no comportamento do outro, lidar com críticas e elogios, admitir erro e pedir desculpas, escutar empaticamente, entre outros.

De forma resumida, podemos definir esse termo como a habilidade para lidar satisfatoriamente com as mais variadas situações sociais: trabalhos em grupo, contatos telefônicos ou virtuais, falar com o chefe, convidar alguém para sair, ser convidado para sair, iniciar um namoro, ajudar um amigo em necessidade, pedir ajuda e mil outras situações. Significa também poder expressar o que se pensa e sente de forma coerente e respeitando os outros.

Tais comportamentos contribuem para a competência social, auxiliando as pessoas a terem um relacionamento mais saudável e produtivo. Competência social é aqui descrita como uma capacidade de desenvolver pensamentos, sentimentos e ações tendo em vista objetivos pessoais, da situação e da própria cultura, os quais trazem conseqüências positivas tanto para a pessoa quanto para sua relação com os outros. Desempenho social, por sua vez, diz respeito a todo tipo de conduta emitida no relacionamento com as demais pessoas.

E o que se espera de um indivíduo socialmente habilidoso? De uma forma simples, se espera apenas que saiba quando, onde e como se comportar de maneira adequada. Porém, quando essa habilidade apresenta-se pouco desenvolvida, tendemos a nos comportar de forma passiva, aceitando o que nos é imposto, não estabelecendo limites e deixando que os outros decidam por nós. Muitas vezes, as pessoas que têm pouca habilidade social, podem também ter problemas psicológicos como timidez excessiva ou fobia social, depressão, síndrome do pânico, dificuldades sexuais e outros.

Aprender a ser socialmente hábil significa, muitas vezes, aprender a se prevenir contra transtornos psicológicos. No momento em que os indivíduos conseguem ser socialmente habilidosos, isso pode auxiliar na prevenção e redução de dificuldades psicológicas. Mas aprender essas habilidades, entretanto, nem sempre é uma tarefa fácil e, muitas vezes, necessita auxílio de um profissional especializado.

E aqui podem surgir dúvidas. É possível minimizar a timidez, melhorar nossas relações sociais e desenvolver tais habilidades? A resposta para essa questão é que indivíduos que apresentam dificuldades voltadas ao campo dos relacionamentos sociais devem buscar a ajuda de profissionais da área da saúde mental, os quais podem se utilizar de inúmeras estratégias, entre elas o Treinamento em Habilidades Sociais, para auxiliá-los na aquisição de maior competência interpessoal e individual em classes específicas de situações. Esse aprendizado de novas habilidades interpessoais pode, então, capacitar os indivíduos para serem assertivos na defesa de seus direitos, promovendo interações sociais mais satisfatórias e propiciando uma melhor qualidade de vida.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

UM POUCO DE POESIA PARA UM INÍCIO DE FINAL DE SEMANA

Hoje é sexta-feira, tem muita atividade pela frente no decorrer da tarde, mas dá tempo de parar um pouco e incluir uma poesia para tornar o início do final de semana mais suave, colorido, repleto de afeto. As cognições necessitam das emoções e vice-versa: são indispensáveis e caminham entrelaçadas - uma não existe sem a outra.
Então, eis o cardápio poético de hoje:  A PROCURA (de Cora Coralina)

"Andei pelos caminhos da Vida
  Caminhei pelas ruas do Destino -
  procurando meu signo.
  Bati na porta da Fortuna,
  mandou dizer que não estava.
  Bati na porta da Fama,
  falou que não podia atender.
  Procurei a casa da Felicidade,
  a vizinha da frente me informou
  que ela tinha se mudado
  sem deixar novo endereço.
  Procurei a morada da Fortaleza.
  Ela me fez entrar: deu-me veste nova,
  perfumou-me os cabelos,
  fez-me beber de seu vinho.
  Acertei o meu caminho!

Temos muitas opções e caminhos e temos que saber aproveitá-los melhor e tomar decisões que nos propiciem melhor qualidade em nossa vida pessoal, vida profissional, relacionamentos interpessoais, sejam de amizade, coleguismo ou amorosos - todos envolvem esse nosso intrigante mecanismo de cognições e emoções. Esse é nosso eterno e constante desafio: saber utilizar nossas cognições e emoções de forma mais assertiva e funcional, dando mais sentido à vida. Isso é difícil, concordo com quem pensar assim, mas não é impossível!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A química das emoções

Que as emoções estão ligadas ao sistema nervoso e são desencadeadas por reações químicas, já não é novidade. A neurociência vem nos brindando com inúmeras descobertas e muitas publicações já foram feitas e continuam surgindo. Entre elas, destaco o livro "A Natureza do Amor", de Donatella Marazziti, editora Atheneu, que gostei muito de ter lido alguns anos atrás, quando foi publicado. Esse assunto continua (e sempre) despertando o interesse da ciência, pois possibilita a compreensão dos mecanismos que ocorrem no organismo que desencadeiam nossas emoções e os consequentes comportamentos. Hoje, acabei de ler na Revista Veja de 29 de setembro de 2010 uma reportagem muito boa sobre a química das emoções e a importância da dopamina, que é um neurotransmissor reconhecido como responsável pelo controle do sistema de recompensa cerebral. Vale a pena ler!!!

domingo, 26 de setembro de 2010

Pesquisas sobre conexões biológicas dos transtornos: aliadas ou não dos processos psicoterápicos?

Temos conhecimento que a ciência vem buscando de forma incansável desvendar os mistérios dos circuitos cerebrais que envolvem os transtornos psicológicos (desde as investigações mais simples feitas no passado até as pesquisas de ponta feitas no momento atual). Muitas descobertas importantes já ocorreram, as quais foram incorporadas aos conhecimentos científicos,  sendo hoje inegável a idéia de que existem mecanismos mentais  que, quando sofrem desequilíbrio, desencadeiam reações emocionais e comportamentais patológicas. O sistema nervoso central é reconhecidamente a base para a nossa capacidade de percepção, adaptação e interação com o mundo ao nosso redor, da mesma forma que os neurotransmissores são reconhecidos como substâncias químicas responsáveis pelo nosso comportamento, desde os movimentos musculares, ao humor e saúde mental.



Me despertou interesse quando li na ScienceDaily (Apr. 19, 2010), sobre  um estudo de pesquisadores da University of Western Ontario (Canadá) que foi publicado na Nature Neuroscience identificando a conexão biológica entre ansiedade, depressão e estresse. Em experiências com camundongos, rastrearam essa conexão e testaram um inibidor da depressão. O mecanismo envolveu a interação entre o receptor do fator de liberação de corticotropina 1 (que deflagra a ansiedade em resposta ao estresse) e tipos específicos de receptores do neurotransmissor serotonina (que induzem ao estado depressivo). O fator inibidor desenvolvido pelos pesquisadores atenuou comportamentos de ansiedade e de depressão. A próxima etapa do estudo terá o objetivo de verificar se a substância pode resultar em um novo agente farmacológico.

Tais investigações da ciência são extremamente importantes e certamente irão auxiliar na compreensão e tratamento psicofarmacológico dos transtornos, com o objetivo de diminuir o sofrimento dos indivíduos portadores de doenças mentais. É essencial reconhecer e valorizar os avanços da pesquisa científica, utilizando tais conhecimentos em prol do desenvolvimento da psicologia enquanto ciência.

Porém, temos que ter a clareza de que os psicofármacos auxiliam no tratamento, mas não desvalorizam, nem substituem a intervenção psicoterápica, apesar de sua importância na remissão dos sintomas. Os indivíduos com transtornos depressivos e de ansiedade apresentam uma produção constante de cognições negativas, as quais levam a emoções e comportamentos disfuncionais, reforçadores e mantenedores de seus problemas. E esse padrão cognitivo está relacionado às experiências vivenciadas  ao longo  da vida, originando as crenças nucleares negativas/disfuncionais do indivíduo a respeito de si próprio, do mundo e dos  outros, bem como de seu futuro.

Gostaria de destacar aqui que os processos psicoterápicos, em especial a psicoterapia cognitivo-comportamental, tem um importante papel no processo de reestruturação cognitiva dos transtornos mentais: auxiliar o indivíduo a identificar e alterar crenças ou pensamentos inadequados, levando a mudanças emocionais e comportamentais e, consequentemente, a um conceito de auto-eficácia e uma vida mais satisfatória.
Referência: University of Western Ontario (2010, April 19). Biological link between stress, anxiety and depression identified. ScienceDaily.

sábado, 11 de setembro de 2010

A ciência do altruísmo, da bondade e o tempo da delicadeza

Tenho ouvido falar e lido sobre o quanto praticar atos de altruísmo e bondade pode trazer satisfação às pessoas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Fico me questionando sobre essas questões e como a ciência encara o assunto. Recentemente tive acesso a um material do psicólogo Dacher Keltner, diretor do Laboratório de Interações Sociais da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que escreveu o livro Born to be good: the science of a meaningful life (W.W.Norton, 2009, ainda sem tradução em português). Esses estudos investigam o poder da emoção humana inata, afirmando que o nervo vago, que é um feixe neural que se origina no topo da espinha dorsal, tem conexões com os receptores para a oxitocina,  neurotransmissor relacionado aos laços maternais, capacidade de vínculação e relações afetivas mais duradouras. As pesquisas descobriram que a ativação dessa região está associada aos sentimentos de cuidado e intuição humanas e  estimula o desenvolvimento de sentimentos como compaixão, gratidão, amor e felicidade.
Ao mesmo tempo, caiu em minhas mãos um livro de crônicas de Affonso Romano de Sant'Anna, "Tempo de Delicadeza"  e tudo isso tem me feito pensar, pensar e pensar... Sant'Anna fala em suas crônicas da importância da amizade, dos amores bons e amores maus, da necessidade de buscarmos a delicadeza em tempos  de violência, corrupção, injustiças e cita um verso de Vinícius "Elegia ao primeiro amigo", o qual vou destacar, entre tantos outros versos  "...Não sou bom, nem mau: sou delicado. Preciso ser delicado. Porque dentro de mim mora um ser feroz e fratricida. Como um lobo".
Bom... será possível que as pessoas consigam ser  bons, altruístas, melhores do que são e venham a controlar o seu lado fratricida,de lobo, construindo uma vida de maior delicadeza? Ou isto é mera utopia ... um delírio que tive em uma manhã de sábado chuvoso?

Quem tiver interesse em ler uma entrevista do psicólogo Dacher Keltner divulgada na Revista Mente e Cérebro de janeiro 2010, acesse o link abaixo:

http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/a_ciencia_da_bondade.html

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Programa de Desenvolvimento de Habilidades Sociais

IMED DESENVOLVE ATIVIDADE PARA SEUS ALUNOS

PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES PARA O  PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS ATÉ DIA 08 DE SETEMBRO (QUARTA-FEIRA) À TARDE NO E-MAIL academico@imed.edu.br

domingo, 5 de setembro de 2010

Chamada de artigos para Revista de Psicologia da IMED

A Revista de Psicologia da IMED está recebendo artigos para submissão à publicação em sua terceira e quarta edições, referentes ao ano de 2010.

A Revista de Psicologia da IMED é um periódico científico eletrônico editado pela Editora IMED sob responsabilidade da Escola de Psicologia da Faculdade Meridional de Passo Fundo, IMED,RS, Brasil. Destina-se à publicação de trabalhos originais relacionados à produção científica nas diversas áreas da psicologia, de origem nacional e estrangeira.

Deixo aqui a todos que tiverem interesse um convite para acessarem os artigos das duas primeiras edições, os quais estão disponíveis na íntegra no endereço web http://revistapsico.imed.edu.br/revistapsico/edicao.php?cod=2

Marcia Wagner
Editora da Revista de Psicologia da IMED






Atenciosamente

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cientistas criam robôs que expressam emoção

Emoções em Robôs????? Isto é ficção ou realidade?

Foi publicada na Revista e Portal Exame a notícia abaixo ...

São Paulo - Pesquisadores europeus finalizaram o primeiro protótipo de um robô capaz de desenvolver e expressar emoções conforme interage com humanos.

Esta é a primeira vez que modelos primários de comportamento em primatas são usados para programar robôs com esta finalidade. Os protótipos trabalham com pistas não verbais, como postura, gestos e movimentos do corpo, tirando o foco da fala e da face. A pesquisa foi liderada por Lola Cañamero, da Universidade de Hertfordshire, em colaboração com um consórcio de universidades e empresas de robótica européias.


Os robôs foram criados a partir de modelos de vínculos observados em bebês humanos e chimpanzés. A afeição que desenvolvem depende da atenção que recebem - e eles tendem a se apegar mais ao humano considerado seu "cuidador" principal.

Eles são programados para se adaptar às ações e ao humor dos humanos e recebem um perfil de personalidade e necessidade de aprendizado, de forma que a personalidade do "cuidador" deve ser compatível com a do robô. Quanto mais interagem, e recebem feedback apropriado, e quanto mais sentem o comprometimento do humano responsável por ele, mais forte se tora o vínculo desenvolvido pelo robô e maior é seu aprendizado.


Os protótipos podem expressar raiva, medo, tristeza, felicidade, excitação e orgulho, e se mostram visivelmente desapontados se não recebem o apoio necessário quando estão em uma situação de estresse. O robô também demonstra quando seu responsável não interage com ele quando precisa.


A pesquisa é parte do projeto Feelix Growing (Feel, Interact, Express), patrocinado pela European Commission e coordenado pela Dra Cañamero. Seus outros parceiros incluem o Centre National de la Recherche Scientifique e Universidade de Cergy Pontoise (França), Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (Suíça), Universidade de Portsmouth (Reino Unido), Institute of Communication and Computer Systems (Grécia), Entertainment Robotics (Dinamarca), e Aldebaran Robotics (França).

Qual sua opinião a respeito deste tema?



terça-feira, 3 de agosto de 2010

Estudo da APA conclui: "Women more attracted to men in red".

Interessante este estudo American Psychological Association. Mas qual a evidência científica disso?

August 2, 2010


Women more attracted to men in red

Effect replicated across cultures, new research finds

WASHINGTON — It’s a symbol of courage and sacrifice, of sin and sexuality, of power and passion – and now new research demonstrates that the color red makes men more alluring to women.
In the United States, England, Germany and China, women found men more appealing when they were either pictured wearing red or framed in red, compared with other colors. The finding is reported in the August issue of the Journal of Experimental Psychology: General, published by the American Psychological Association.

“Red is typically thought of as a sexy color for women only,” said Andrew Elliot, PhD, of the University of Rochester and University of Munich. “Our findings suggest that the link between red and sex also applies to men.”

Twenty-five men and 32 women briefly viewed a black-and-white photo of a Caucasian man in a polo shirt, surrounded by a red or white matte. Using a nine-point scale, they answered three questions: “How attractive do you think this person is?” “How pleasant is this person to look at?” and “If I were to meet the person in this picture face to face, I would think he is attractive.”

Red warmed up women only. Women who looked at a man surrounded by red or white rated the man surrounded by red a little over one point higher on a nine-point scale of attractiveness, a statistically significant bump.

Related journal article
Red, Rank, and Romance in Women Viewing Men (PDF, 188KB)Another experiment featured a man in a color photo, dressed in either a red or a green shirt. A pool of 55 women rated the man in red as significantly more attractive -- on average, nearly one point higher on the same nine-point scale. They also thought he was more desirable, according to a second, five-item measure that asked viewers to rate, for example, the likelihood that they’d want to have sex with him.

Although red means different things in different cultures, the finding of women (but not men) drawn to men in red was consistent across countries.
And it’s true about red power ties: Women in a follow-up study perceived men wearing red T-shirts to be significantly more likely to be high in status than men wearing blue T-shirts, in addition to the men in red seeming more generally and sexually attractive. Five smaller studies (20-38 participants) comparing women’s responses to men in red or gray, including their sense of the men’s status, established a chain of evidence that red may enhance sexual attractiveness because red is a status symbol, according to the authors.
The power of red holds throughout the primate world. Female primates (including women) are “extremely adept at detecting and decoding blood flow changes in the face,” the authors wrote, “and women have been shown to be more sensitive to the perception of red stimuli than are men.”
Are men aware that red may work in the bedroom as well as the boardroom? The authors suggest red might make men more likely to strut their stuff. “A man who wears red may feel dominant,” they added, “which influences his self-confidence and behavior and in turn may impress women.”
Article: “Red, Rank, and Romance in Women Viewing Men,” Andrew J. Elliot, PhD, University of Rochester and University of Munich; Daniela Niesta Kayser, PhD, University of Rochester; Tobias G. Greitemeyer, PhD, University of Innsbruck; Stephanie Lichtenfield, PhD, University of Munich; Richard H. Gramzow, PhD, University of Southampton; Markus A. Maier, PhD, University of Munich; Huijun Liu, PhD, Tianjin Medical University; Journal of Experimental Psychology: General, Vol. 139, No. 3.
Andrew Elliot can be reached by e-mail or at (585) 424-0165.
The American Psychological Association, in Washington, D.C., is the largest scientific and professional organization representing psychology in the United States and is the world’s largest association of psychologists. APA’s membership includes more than 152,000 researchers, educators, clinicians, consultants and students. Through its divisions in 54 subfields of psychology and affiliations with 60 state, territorial and Canadian provincial associations, APA works to advance psychology as a science, as a profession and as a means of promoting health, education and human welfare.

domingo, 1 de agosto de 2010

A emoção precisa da cognição?

É inegável que as reações afetivas sofrem influência do estímulo cognitivo.O processo cognitivo, segundo Lazarus (1982) é uma parte integral de todos os estados emocionais. Para Aaron Beck (1963), os sentimentos e comportamentos da pessoa são determinados pela maneira como ela estrutura seu mundo através de seus pensamentos e crenças - eis aqui o princípio norteador da terapia cognitiva.

E isso também é cantado em verso e melodia numa música muito bonita chamada Pensamento, do Cidade Negra:
"Você precisa entender o que passa aqui dentro
Eu vou falar prá você
Você vai entender a força de um pensamento
Prá nunca mais esquecer
Pensamento é um momento que nos leva a emoção
Pensamento positivo que faz bem ao coração
O mal não, o mal não, o mal não
Sendo que para você chegar terá que atravessar
A fronteira do pensar, a fronteira do pensar.
E o pensamento é o fundamento
Eu ganho o mundo sem sair do lugar
Eu fui para o Japão com a força do pensar
Passei pelas ruínas e parei no Canadá
Subi o Himalaia prá no alto cantar
Com a imaginação que faz você viajar, todo mundo
Estou sem lenço e o documento
Meu passaporte é visto em todo lugar

Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar

Detone o pesadelo, pois o bom ainda virá
Você precisa saber o que passa aqui dentro
Eu vou falar prá você...
Você vai entender a força de um pensamento
Prá nunca mais esquecer
Custe o tempo que custar que esse dia virá
Nunca pense em desistir, não
Te aconselho a prosseguir
O tempo voa rapaz.
Pegue seu sonho, rapaz
A melhor hora e o momento é você quem faz
Recitem poesias e palavras de um rei

Façam por onde que eu te ajudarei
Recitem poesias e palavras de um rei..."